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sexta-feira, 16 de agosto de 2013


“No Dia do Juizo, Deus pode reduzir-te a lágrimas de vergonha,
Recitando de cor os poemas que poderias ter escrito com tuas atitudes,
Se tua vida tivesse sido boa.”
Ao examinarmos o evangelho podemos perceber o modo como Jesus olhava as pessoas na sua época. As atitudes de Cristo eram como poemas de amor e justiça. Quando Jesus chamou Mateus para ser discípulo, Ele viu além de um coletor de impostos: ele viu um Evangelista (Lucas 5.27).
Quando Ele se deparou com a mulher samaritana no poço, ele viu além de uma mulher que tinha tido 5 maridos e estava hoje em um relacionamento com um homem que não era seu marido. Ele viu uma pessoa que poderia fazer uma revolução na sua comunidade através do seu testemunho pessoal (João 4.28,29).
Quando ele olhou para cima e viu Zaqueu naquela árvore, Ele viu além do baixinho trambiqueiro que tinha a mania de extorquir dinheiro. Ele viu alguém que precisava da sua atenção e isso bastou para que Zaqueu decidisse mudar de vida e arrepender-se dos seus erros (Lucas 19.8-10).
Ao se deparar com o Gadareno, Jesus viu além do seu estado de possessão e marginalidade. Ele viu um missionário, que agora poderia voltar para sua família e pregar a mensagem que liberta sendo ele mesmo prova viva disso (Lucas 8.38,39).
Poderíamos citar vários outros exemplos que encontramos na história de Cristo.
Deus sempre vê além e espera mais de todos os seres humanos. Muita das vezes, o olhar da comunidade Cristã hoje em relação às pessoas não acompanha essa visão de Deus. Sabemos que vivemos em um mundo caído e que muitos não querem aceitar a Verdade. Mas não são poucas as vezes em que a fé nos falta e nos apressamos em julgar as pessoas “do mundo” ao invés de estender a mão e dar uma chance, assim como Cristo fez e faz com todas as pessoas que se deparam com Ele.
Esquecemos que também estavamos mortos em nossas transgressões e Ele nos deu vida e uma nova chance. Os “Coletores de impostos”, as “samaritanas” junto ao poço, os “Zaqueus” e os “Gadarenos” estão hoje no século 21 representadas pelas pessoas que não são bem quistas, que sofrem o preconceito e que vivem à margem da sociedade e do moralismo.
Os tempos mudaram, o enfoque mudou, mas as necessidades das pessoas permanecem as mesmas: amor, perdão e compreensão. Assim como Deus esperava mais de nós quando éramos pecadores e nos chamou para sermos justos, Ele espera mais de nós no que diz respeito à misericórdia e o amor da nossa parte para com o próximo. Assim como ele nos deu uma uma nova chance, estamos na terra para estender essa Boa Nova a todos: de que todos podem ter uma nova chance não importa o quão longe tenham ido.
Devemos cada vez mais abrir nosso coração e nossos olhos para os menos favorecidos e os discrimanados pela sociedade e pela religião. Devemos seguir o exemplo de Cristo estendendo a graça até eles e não nos fechando apenas como “Comunidade Cristã” e deixando do lado de fora os doentes da nossa sociedade.
Deus espera mais de nós. Espera que possamos ser como seu Filho Jesus e convidemos os cansados e oprimidos para que possam encontrar alívio. Ele espera que sejamos Sal da terra, mas o Sal só tem utilidade fora do saleiro. O Criador quer que sejamos luz do mundo, mas a luz tem seu efeito total ao brilhar nas trevas. Não devemos ser como o sacerdote e o levita na parábola do bom samaritano. Estavam satisfeitos com seus cargos religiosos e tão “em si mesmados” que se acharam desobrigados a ajudar aquele ferido na estrada. É tempo de acordar e ter uma visão além das paredes das nossas igrejas locais.
Devemos ser um povo separado no que diz respeito às boas obras e não “separados” vivendo longe daqueles que precisam de um toque de cura na alma. Devemos lembrar que Jesus tocou leprosos, perdoou pecados aparentemente imperdoáveis, ganhou a fama de ‘amigo de pecadores’ e foi discriminado pela religião da época por causa disso tudo.
Nós somos separados para poder mostrar às pessoas que existe um outro lado e que o ser humano pode mudar.
Devemos cumprir o ide e ir na direção dos nessecitados compartilhando nosso amor, nossa Fé, nossa arte, alegria e tudo que tivermos de bom para compartihar. Não estamos aqui para julgar os pecadores mas para amar e ter a visão de Deus: enxergar além do pecado e ver a Salvação.
Ele nos enviou e comissionou para a obra porque espera mais de nós e estará conosco todos os dia até o fim.
Pense nisso!

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